A Raiva é uma das doenças mais graves que podem atingir seu pet, ou mesmo você e sua família. E, infelizmente, não existe cura. Quando os sinais clínicos aparecem, a evolução é rápida e quase sempre leva ao óbito em poucos dias — tanto em animais quanto em seres humanos. A boa notícia é que a prevenção é simples e eficaz: basta vacinar o seu melhor amigo uma vez por ano.
O vírus da Raiva é transmitido principalmente pela mordida, pela saliva de cães e gatos e de animais silvestres como morcegos, raposas e macacos. Por isso, se você ou o seu pet forem mordidos por um animal de origem desconhecida, é necessário procurar ajuda profissional imediatamente.
É muito importante que você conheça mais sobre a doença – e neste artigo, nós vamos te ajudar com isso!
A vacinação protege o pet e todas as pessoas ao redor
A Raiva ainda não foi erradicada no Brasil e somente a vacinação anual em massa pode eliminar totalmente a doença, pois ela impede que o vírus circule. Portanto, tenha em mente que a vacinação é indispensável para proteção de seu amigo de quatro patas e, também, de toda a comunidade.
A primeira dose da vacina antirrábica deve ser dada nos cães e gatos quando ainda são filhotes, com idade entre três a quatro meses. Depois, o reforço deve ser anual, da mesma forma que nos pets adultos. Mesmo aqueles que vivem exclusivamente dentro de casa devem ser vacinados. Isso porque um morcego, por exemplo, pode entrar na residência, ou o pet pode ter contato indireto com outros animais em algum momento.
Mitos que precisam ser desfeitos
Alguns tutores ainda têm dúvidas sobre a vacina contra a raiva, e isso os deixa inseguros sobre se ela é a melhor solução.
Um dos principais mitos é que a imunização pode causar doenças graves, o que não é verdade. Os efeitos colaterais são raros e geralmente leves, como dor no local da aplicação.
Outro mito é pensar que não é necessário vacinar o pet porque não existem casos de Raiva na região onde mora. Na verdade, a doença não é frequente justamente porque a vacinação é feita todos os anos.
Atenção para mudanças de comportamento
Os sinais e sintomas da raiva variam conforme a fase da doença. No início, o pet pode ter mudanças bruscas de comportamento – ficar mais quieto ou mais agitado do que o normal. Com o avanço, ele pode apresentar:
- agressividade repentina
- medo de água
- salivação intensa e dificuldade para engolir
- convulsões
- dificuldade para andar e paralisia
O que fazer em caso de suspeita
Se o seu pet foi mordido ou tiver algum dos sinais e sintomas da raiva, é importante manter a calma e agir com segurança:
- Evite o contato direto: use luvas grossas para tocar ou segurar o pet. Deixe- o isolado em um ambiente seguro, ventilado e de onde não possa fugir, até que tudo esteja pronto para levá-lo a uma clínica veterinária
- Não leve o pet no colo: o ideal é colocá-lo em uma caixa de transporte coberta com um pano leve para evitar estímulos externos.
- Dirija-se ao atendimento veterinário: ao chegar, avise os profissionais sobre a suspeita de Raiva antes de retirar o animal do carro ou da caixa, para que a equipe adote as medidas de biossegurança necessárias.
É preciso também comunicar o caso ao serviço de zoonoses, que vai determinar se o pet deve ser mantido sob observação por até 10 dias.
Agora, se você foi mordido, arranhado ou lambido por um animal suspeito, deve procurar um posto de saúde imediatamente para receber a vacina antirrábica humana, que impede que o vírus se instale. Em casos de maior risco, também é aplicado o soro antirrábico. O tratamento em seres humanos é altamente eficaz quando iniciado antes do surgimento dos sintomas.
Você viu como a Raiva é uma doença grave, porém totalmente evitável? É necessário, apenas, que você mantenha a vacinação antirrábica em dia. É um cuidado que você toma uma vez por ano e assegura a saúde e o bem-estar do seu pet.



